Não consigo fugir das comparações. Um pouco pela forma, outro tanto pelo conteúdo. Um exercício. Olho para alguém e penso em cores, em frutas, em lugares, em poesias ou em palavras. Em objetos.
As comparações são ilimitadas. Ou seriam associações?
Com o tempo, se vejo a pessoa seguidamente ou se é um amigo, assume o objeto só para ele.
Tenho um amigo que é vermelho, de fruta é figo porque adora figo com strogonofe, o objeto dele é guitarra porque também é músico. Uma guitarra vermelha.
Tenho amiga microondas porque cozinha de dentro para fora, fica dias fervendo antes de explodir. Tem a geladeira que vive dando gelo nas pessoas, qualquer coisa emburra.
A abajur sempre trás uma luz quando estou chateada e usa uma saia tipo pantalha. De fruta é maçã, pois fica corada quando diz alguma bobagem.
Tive um chefe liquidificador, misturava todos os motivos, colocava uma pitada de raiva, muito mau humor e despejava em todo mundo como se fossem taças de Milk shake.
Outros amigos são livros, guardam poesias, crônicas e contos. São histórias que nos aproximaram um dia.
Minha mãe é uma casa, como no livro da Sylvia Orthof. “Se a casa fosse mãe, seria mãe das janelas, conversaria com a lua sobre as crianças estrelas, falaria de receitas, pastéis de vento, quindins, emprestaria a cozinha pra lua fazer pudins”. Meu pai é jardim, com banco para ler histórias e fonte para os passarinhos.
Tenho filho varinha de condão, pois trouxe uma mágica nova para a minha vida, e um amor que é edredom. Aconchego e proteção com cheiro de amaciante. Café quente no inverno e chá gelado no verão.
E os amigos malas é claro, como todo mundo tem.
Eu também sou esses objetos, textos, poesias e um pouco mala, às vezes.
As comparações são ilimitadas. Ou seriam associações?
Com o tempo, se vejo a pessoa seguidamente ou se é um amigo, assume o objeto só para ele.
Tenho um amigo que é vermelho, de fruta é figo porque adora figo com strogonofe, o objeto dele é guitarra porque também é músico. Uma guitarra vermelha.
Tenho amiga microondas porque cozinha de dentro para fora, fica dias fervendo antes de explodir. Tem a geladeira que vive dando gelo nas pessoas, qualquer coisa emburra.
A abajur sempre trás uma luz quando estou chateada e usa uma saia tipo pantalha. De fruta é maçã, pois fica corada quando diz alguma bobagem.
Tive um chefe liquidificador, misturava todos os motivos, colocava uma pitada de raiva, muito mau humor e despejava em todo mundo como se fossem taças de Milk shake.
Outros amigos são livros, guardam poesias, crônicas e contos. São histórias que nos aproximaram um dia.
Minha mãe é uma casa, como no livro da Sylvia Orthof. “Se a casa fosse mãe, seria mãe das janelas, conversaria com a lua sobre as crianças estrelas, falaria de receitas, pastéis de vento, quindins, emprestaria a cozinha pra lua fazer pudins”. Meu pai é jardim, com banco para ler histórias e fonte para os passarinhos.
Tenho filho varinha de condão, pois trouxe uma mágica nova para a minha vida, e um amor que é edredom. Aconchego e proteção com cheiro de amaciante. Café quente no inverno e chá gelado no verão.
E os amigos malas é claro, como todo mundo tem.
Eu também sou esses objetos, textos, poesias e um pouco mala, às vezes.
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