domingo, 24 de junho de 2007

O amor

Sempre fui romântica, lá no fundo, sem querer admitir. Dizia que não gostava de frescuras como flores e poemas, porque tinha medo de não receber jamais.
Acreditei sempre no amor como um sentimento único, que não acaba, que é solidário, que está associado ao carinho a amizade, ao bem do ser amado.
Acreditei em um amor pelo outro do jeito que ele é. Não naquele amor que pretende modificar, modelar para seu próprio prazer. Um amor sincero e tranqüilo, conversado e partilhado. Refúgio de todos os problemas, paraíso de todas as conquistas.
Imaginei que para esse amor nenhuma rotina seria veneno, nenhuma briga seria ferida.

Presumi que o tempo seria aliado na maturação dos pensamentos e atitudes, assim como no vinho.
Amor que faz poesia, beija a qualquer hora, faz declarações absurdas e tolas. Tem música, perfume, lugar favorito. Tem paixão, e ela aparece sempre para quebrar o ritmo tranqüilo de uma segunda-feira. E se faz namorado mesmo depois de anos e anos de casamento.
Acreditar no amor é o primeiro passo para amar e amar muito e sempre.
"... Por tudo que se tenha dito. Por mais que se tenha amado. Sempre haverá um ser aflito. Querendo ficar apaixonado.”

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