Dizem que o ciúme é o tempero do amor. Como qualquer tempero deve ser usado na medida certa para não estragar tudo. Se for exagerado, só ele aparece.
Meu conselho é o seguinte – não sinta ciúmes de coisas que são a vida do outro. A profissão, a família, o modo de ser da pessoa amada. Isto levará ao rompimento, mais cedo ou mais tarde.
Alguns apreciam o ciúme, gostam de provocá-lo, instigá-lo. Não viveriam sem um parceiro que não fosse possessivo. Gostam de ser seguidos, vigiados.
A mulher do João é ciumenta. É uma fera em forma de gente. Quando ele chega em casa, ela examina o colarinho da camisa dele procurando vestígios de perfume ou manchas de batom. Vasculha os bolsos, procurando bilhetes, números de telefones, nomes de mulher.
Ele até gosta, mas teme.
A relação está no nível do pânico eu diria. Isto foi depois das férias. Ela estava de olho nele na praia. Proibia até o uso de óculos escuros, para poder vigiá-lo melhor.
Andava inquieta, como uma fera enjaulada que caminha de um lado para o outro, cheirando e olhando.
Lá pelo meio da semana mandou que ele fosse com os cunhados para o mar, ela ficaria em casa, arrumando tudo. Isto poderia acalmá-la.
A casa ainda estava fechada e a Sara lavava a louça do café quando um ladrão começou a roubar as roupas do varal. Ela gritou e mandou ele largar tudo. Mas ele não obedeceu, não valorizou sua opositora, decidiu correr.
Sara não admite ser desobedecida, correu também, pegou o ladrão e bateu nele.
Não bateu pouco, desabafou sua ira. O povo chamou o delegado que salvou o ladrão da megera.
O ladrão todo moído pedia:
- Doutor, só não diz que foi mulher, está certo?
O João ainda é apaixonado pela Sara, quando eu falo que ciúme é ruim, ele responde:
- Imagina se ela desafogasse em mim!
E eu digo:
- Ciúmes sempre acaba machucando alguém.
Meu conselho é o seguinte – não sinta ciúmes de coisas que são a vida do outro. A profissão, a família, o modo de ser da pessoa amada. Isto levará ao rompimento, mais cedo ou mais tarde.
Alguns apreciam o ciúme, gostam de provocá-lo, instigá-lo. Não viveriam sem um parceiro que não fosse possessivo. Gostam de ser seguidos, vigiados.
A mulher do João é ciumenta. É uma fera em forma de gente. Quando ele chega em casa, ela examina o colarinho da camisa dele procurando vestígios de perfume ou manchas de batom. Vasculha os bolsos, procurando bilhetes, números de telefones, nomes de mulher.
Ele até gosta, mas teme.
A relação está no nível do pânico eu diria. Isto foi depois das férias. Ela estava de olho nele na praia. Proibia até o uso de óculos escuros, para poder vigiá-lo melhor.
Andava inquieta, como uma fera enjaulada que caminha de um lado para o outro, cheirando e olhando.
Lá pelo meio da semana mandou que ele fosse com os cunhados para o mar, ela ficaria em casa, arrumando tudo. Isto poderia acalmá-la.
A casa ainda estava fechada e a Sara lavava a louça do café quando um ladrão começou a roubar as roupas do varal. Ela gritou e mandou ele largar tudo. Mas ele não obedeceu, não valorizou sua opositora, decidiu correr.
Sara não admite ser desobedecida, correu também, pegou o ladrão e bateu nele.
Não bateu pouco, desabafou sua ira. O povo chamou o delegado que salvou o ladrão da megera.
O ladrão todo moído pedia:
- Doutor, só não diz que foi mulher, está certo?
O João ainda é apaixonado pela Sara, quando eu falo que ciúme é ruim, ele responde:
- Imagina se ela desafogasse em mim!
E eu digo:
- Ciúmes sempre acaba machucando alguém.
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