Esta é a história de um amigo, mas muito parecida com uma que aconteceu comigo e com outro amigo também. E com um amigo deste amigo.
Todos nós temos Planos de Saúde. Quem pode viver sem eles?
Bem, nós não costumamos consultar, médicos, a não ser quando estritamente necessário. Quando procuramos, pedimos indicações, referências de outros amigos. Talvez para evitar constrangimentos, pois as secretárias sempre perguntam quem indicou. Acho que deve acontecer um tipo de jogo misterioso, uma aposta entre os médicos, como o “Top 10”, o paciente que mais indica.
Bem, estatisticamente comprovado nas nossas pesquisas:
80% dos pacientes não permaneceram mais de dez minutos com o médico.
100% saíram com requisições para novos exames.
90% dos médicos perguntaram “o que o trouxe aqui” ou “o que você está sentindo”, mas não deram a mínima para as respostas. Ou seja, acham ou parecem achar que os doentes só querem desabafar, são carentes, não têm nada grave. Pode ser.
Antigamente médico era para isso, observava, ouvia, conversava, auscultava, e receitava. Talvez seja o respeito ao tal juramento de Hipócrates, que acreditava que a arte da medicina estava em observar. Isto tudo sem ressonância magnética!
Sim, os tempos mudaram, é a tecnologia, e o papo acabou.
Os consultórios estão cheios, as doenças aumentaram e se multiplicam. Os médicos atrasam e a gente acaba conversando mesmo é com a secretária.
70% dos médicos indicam outros colegas, para atender outra área, outra queixa ou apenas para uma segunda opinião.
Bem, o amigo aquele, ficou sabendo que o médico que ele iria consultar era louco por futebol. Logo no início da consulta ele já entrou no assunto:
E o time ontem? Que jogão!
O doutor se empolgou, discursou por doze minutos, até que a secretária avisou que o próximo paciente já estava aguardando. Ele então levantou, estendeu a mão ao meu amigo, bateu nas costas dele e lascou:
- Bem, nos vemos na cirurgia, fique tranqüilo que a secretária vai agendar tudo.
E olha que não houve nem exame.
Não tenho nada contra os médicos, e sei que tem bons profissionais por aí.
Mas afirmo com certeza, alguns estão doentes.
Todos nós temos Planos de Saúde. Quem pode viver sem eles?
Bem, nós não costumamos consultar, médicos, a não ser quando estritamente necessário. Quando procuramos, pedimos indicações, referências de outros amigos. Talvez para evitar constrangimentos, pois as secretárias sempre perguntam quem indicou. Acho que deve acontecer um tipo de jogo misterioso, uma aposta entre os médicos, como o “Top 10”, o paciente que mais indica.
Bem, estatisticamente comprovado nas nossas pesquisas:
80% dos pacientes não permaneceram mais de dez minutos com o médico.
100% saíram com requisições para novos exames.
90% dos médicos perguntaram “o que o trouxe aqui” ou “o que você está sentindo”, mas não deram a mínima para as respostas. Ou seja, acham ou parecem achar que os doentes só querem desabafar, são carentes, não têm nada grave. Pode ser.
Antigamente médico era para isso, observava, ouvia, conversava, auscultava, e receitava. Talvez seja o respeito ao tal juramento de Hipócrates, que acreditava que a arte da medicina estava em observar. Isto tudo sem ressonância magnética!
Sim, os tempos mudaram, é a tecnologia, e o papo acabou.
Os consultórios estão cheios, as doenças aumentaram e se multiplicam. Os médicos atrasam e a gente acaba conversando mesmo é com a secretária.
70% dos médicos indicam outros colegas, para atender outra área, outra queixa ou apenas para uma segunda opinião.
Bem, o amigo aquele, ficou sabendo que o médico que ele iria consultar era louco por futebol. Logo no início da consulta ele já entrou no assunto:
E o time ontem? Que jogão!
O doutor se empolgou, discursou por doze minutos, até que a secretária avisou que o próximo paciente já estava aguardando. Ele então levantou, estendeu a mão ao meu amigo, bateu nas costas dele e lascou:
- Bem, nos vemos na cirurgia, fique tranqüilo que a secretária vai agendar tudo.
E olha que não houve nem exame.
Não tenho nada contra os médicos, e sei que tem bons profissionais por aí.
Mas afirmo com certeza, alguns estão doentes.
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