domingo, 20 de maio de 2007

MAU humor e MAL do humor


Quando aprendemos a rir dos nossos problemas a vida fica mais leve. Ninguém é doido de sair gargalhando com problemas sérios, mas para pequenos aborrecimentos do dia a dia, um sorriso ajuda.
Bom humor é importante na amizade, no trabalho, e principalmente no casamento. As relações de trabalho e casamento eu acho até parecidas. Os parceiros convivem diariamente e não podem perder o respeito. Se partirem para a pancada é demissão, ou separação. Férias conjugais podem ser perigosas, na volta pode haver substituição, como no trabalho. E para agüentar a rotina nada como uma dose de graça.
Por isso sou pragmática. Se for inevitável, que seja na boa, com alegria.
Para que complicar? A lógica não é fazer tudo da forma mais confortável com o menor transtorno? Portanto, desconheço mau humor. Dá muito trabalho ficar de cara amarrada. Para mim é um personagem difícil de interpretar.
Sei que muitas pessoas interpretam por defesa, fecham a cara para evitar aproximações. Sei também que mal (com L) do humor é uma doença, a distimia. Um estado depressivo crônico que prejudica não só o sujeito como todos na sua volta. A distimia tem até CID (Classificação Internacional das Doenças) e tem tratamento. Dizem os especialistas que os sintomas começam leves e muitas vezes quando o paciente ainda é jovem. As dificuldades do mundo não devem servir de desculpa para vivermos tristes e carrancudos.
Contudo, para ser bem-humorado é preciso querer, tratar-se quando necessário, e praticar. Ver o lado bom da vida.

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